quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rússia adota o software livre

Em cronograma que vai até 2015, governo de Vladimir Putin detalha 25 ações para encampar a tecnologia.

A Rússia decidiu adotar oficialmente o software livre, incluindo o sistema operacional Linux, nos computadores das repartições públicas de âmbito federal.

Segundo a determinação oficial divulgada na Internet, a previsão é que a implantação esteja finalizada em 2015, informa nesta terça-feira (28/12) o El País.

Em um cronograma oficial divulgado na Internet, e assinado pelo primeiro-ministro Vladimir Putin, o governo russo determina que a transição dos órgãos federais para uso de software livre comece já em 2011.

Composto de 25 ações que incluem atribuição de responsabilidades e resultados esperados, o plano inclui atividades de treinamento e capacitação de pessoal em nível federal, a formação de pacotes de software livres e de repositórios públicos.

O planejamento prevê ainda a criação de centros de suporte e apoio ao desenvolvimento, incluindo apoio a desenvolvedores russos envolvidos em projetos internacionais que possam ser de interesse do governo.

Fonte: IDG Now

Firefox assume liderança de browsers na Europa Firefox assume liderança de browsers na Europa




O browser Firefox superou o Internet Explorer na liderança do mercado europeu de programas de navegação pela Internet. É a primeira vez em que o aplicativo da Microsoft perdeu o topo do setor em um grande mercado, afirma uma empresa de pesquisa.

Em dezembro, o browser de código aberto da Mozila ficou com 38,1 por cento do mercado europeu, enquanto a fatia do IE recuou a 37,5 por cento. O Chrome viu sua participação crescer de 5,1 para 14,6 por cento na comparação anual.

"Isso parece estar acontecendo porque o Chrome está roubando mercado do IE enquanto o Firefox está mantendo sua fatia", disse Aodhan Cullen, presidente-executivo da StatCounter, em comunicado.

"Estamos provavelmente vendo o impacto do acordo entre as autoridades da Comissão Europeia e a Microsoft, que passou a oferecer aos usuários europeus opção de escolha de browsers a partir de março do ano passado", disse Cullen.

Em dezembro de 2009, autoridades da União Europeia aceitaram oferta da Microsoft para dar aos usuários melhor acesso a browser rivais do IE, encerrando uma longa batalha em torno de legislação de proteção da concorrência.

Desde o início de março, a Microsoft passou a oferecer aos usuários europeus opção de escolha entre 12 browsers em mais de 100 milhões de PCs novos e velhos que operam com o sistema operacional Windows.

Globalmente, a participação do IE caiu para 46,9 por cento em dezembro, enquanto o Firefox ficou com 30,8 por cento e o Google com 14,9 por cento, afirma a StatCounter.

Fonte: Info

Código aberto profissional

O mito de que os programas de código aberto são desenvolvidos por entusiastas, barbudos e com camisetas de bandas, no computador da casa dos pais é pitoresco e certamente tem bases reais – afinal, estes personagens existem mesmo – mas há bastante tempo não corresponde mais à realidade de boa parte dos softwares mais conhecidos.

Nada contra a importantíssima contribuição dos amadores, entre os quais orgulhosamente me incluo. Mas além de falsa, esta imagem comumente associada ao código aberto pode gerar indevidamente a ideia de amadorismo ou ausência de profissionalismo – duas condições cujos requisitos nem sempre se encontram no serviço de amadores competentes, mas cuja associação é, infelizmente, direta.
Pinguim de camisa de botão

Começando por um exemplo eloquente: 75% do desenvolvimento do kernel Linux é feito por profissionais pagos para isso, segundo levantamento realizado no início de 2010 e apresentado numa conferência internacional de seus desenvolvedores, realizada na Austrália.

Ou seja: os amadores entusiastas ainda são responsáveis por 25% do desenvolvimento, mas o restante é de profissionais atuando especificamente nesta área, atendendo a estratégias corporativas – todos eles coordenados por Linus Torvalds, que em 1991 criou o sistema na condição arquetípica do estudante trabalhando em um computador na casa de seus pais, mas hoje tem um papel bem diferente.


Discussão livre sobre código aberto.

E quem paga o contracheque destes 75% são empresas bastante conhecidas. Basta uma rápida visita à lista de integrantes da Linux Foundation para identificar que nomes como IBM, Intel, AMD, Google, HP e Motorola estão envolvidos neste empreendimento.
O caso do OpenOffice

Outro nome conhecido na mesma categoria é o OpenOffice, muitas vezes percebido e descrito como um projeto “da comunidade”, mas cujo código (que realmente é aberto) pertence à Oracle, tendo sido adquirido quando esta comprou a Sun, recentemente. Visite o site oficial do projeto e você verá o logo da Oracle discretamente posicionado no rodapé.

Parte considerável do seu desenvolvimento ocorre no âmbito das empresas envolvidas, ou coordenado por elas, embora haja complementos de natureza eminentemente comunitária, como o brasileiro BROffice, absolutamente corporativa como o Lotus Symphony, da IBM, ou ainda a recentemente anunciada dissidência LibreOffice – esta com participação corporativa de empresas como a Novell.

Os exemplos acima são de softwares adotados por corporações no interesse de dispor de controle sobre o sistema que rodará em seus equipamentos, ou de oferecer uma alternativa de aplicativo no estilo commodity para disponibilidade em suas plataformas.
Firefox: profissionalização comunitária

Mas existe o exemplo da profissionalização que ocorre no sentido oposto: partindo de um projeto comunitário cujo crescimento faz surgir a necessidade de organização no sentido corporativo.

Quem está na estrada há bastante tempo deve lembrar da campanha de popularização que houve na época do lançamento do Firefox 1.0, em 2004. Ela foi obra da Mozilla Foundation, entidade criada no ano anterior para ajudar a coordenar o desenvolvimento dessa família de aplicativos (que inclui o próprio Firefox e o cliente de e-mail Thunderbird, entre outros), a partir de código que havia sido aberto inicialmente em 1998.



Deu tão certo que o nome Firefox logo se tornou reconhecido, na época, como um navegador de alto nível de qualidade, recordes de downloads foram batidos, e a Mozilla Foundation precisou multiplicar sua organização, criando subsidiárias na Europa, Japão e China.

Logo depois, em 2005, devido aos entraves legais à captação de recursos financeiros por uma entidade sem fins lucrativos, a Mozilla Foundation fez surgir a Mozilla Corporation, 100% pertencente a ela (sem ações em bolsa ou qualquer mecanismo que permitisse dissolução de controle ou expectativas de dividendos) para poder captar recursos para investir no próprio projeto.

O mecanismo principal dessa captação de recursos são os acordos com mecanismos de busca: a cada vez que um usuário faz uso das caixas de pesquisa incluídas por default no Firefox, a Mozilla Co. ganha alguns centavos do Google, Yahoo, eBay e similares – assim como ocorre com os demais navegadores bem-sucedidos, mas dessa vez 100% aplicado no desenvolvimento do próprio projeto comunitário.
Concluindo

Essa estratégia da Mozilla vem dando mais certo do que alguns podem imaginar: em 2009, apesar da concorrência crescente de outros navegadores parcialmente em código aberto, a receita total do projeto cresceu 34% em relação ao ano anterior, e ultrapassou os 100 milhões de dólares – contra uma despesa anual de apenas 61 milhões com sua estrutura e os 250 desenvolvedores em sua folha de pagamento, deixando bom espaço para investir no crescimento.

Portanto, da próxima vez que vir o código aberto sendo descrito como algo mantido por amadores ou por aqueles “defensores” que ficam nos fóruns criticando as iniciativas alheias, lembre-se: o papel dos entusiastas no desenvolvimento é importante e não se extinguirá, mas a maioria das linhas de código de vários dos projetos de código aberto mais visíveis hoje vêm das mãos de profissionais!



Fonte: TechTudo (

http://www.techtudo.com.br/platb/linux/2010/12/15/codigo-aberto-profissional/)

Software público brasileiro terá licença LPM

Para serem disponibilizados no portal de Software Público Brasileiro, programas serão regidos pela Licença Pública de Marca (LPM).


A partir de agora, os programas liberados pelo portal de Software Público Brasileiro (SPB) adotarão o modelo de Licença Pública de Marca (LPM). A medida faz parte de uma instrução normativa publicada pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI) do Ministério de Planejamento. O objetivo é fortalecer o ecossistema do software públicos e ampliar a concorrência entre os prestadores de serviço.

A LPM funcionará como uma espécie de selo para garantir a aderência do software ao modelo desenvolvido no país. “Todos vão poder utilizar a marca pública, sem precisar pedir aos detentores, desde que as regras de uso sejam respeitadas”, diz o coordenador da SLTI, Corinto Meffe.

Ele acredita que o selo aumentará a qualidade das aplicações disponíveis pelo portal SPB para empresas e usuários em geral.

Em fevereiro, o SPB dará início a uma ampla campanha para esclarecer os desenvolvedores dos sistemas sobre a aplicação e o uso da LPM.

Em um primeiro momento, três aplicativos serão fornecidos com esta licença. Um deles é o programa e-cidade, pacote de gestão municipal integrado produzido pela empresa DB Seller. O outro é o Jaguar, um framework de desenvolvimento, da PowerLogic. O terceiro é o LightBase, para melhoria da gestão de documentos, da Infocon.



Fonte: IDG Now

O LibreOffice chegou




TDF lança o LibreOffice 3.3 A primeira versão estável do pacote de programas de escritório livre

A The Document Foundation lança o LibreOffice 3.3, a primeira versão estável do pacote de programas para escritório livre desenvolvido pela comunidade. Em menos de quatro meses, o número de desenvolvedores trabalhando no LibreOffice cresceu de menos de vinte no final de Setembro de 2010, para bem mais de uma centena hoje. A chegada de novos colaboradores, vindos de toda parte do mundo, acelerou o processo, apesar da agressiva agenda definida para o projeto.

O LibreOffice 3.3 traz várias funcionalidades novas e originais, mas não é só isso; trata-se de uma conquista significativa por várias razões:

- a comunidade de desenvolvedores foi capaz de construir seu próprio processo de maneira independente, se estabelecer e começar a funcionar em um espaço de tempo muito curto (no que diz respeito ao tamanho do código básico e às fortes ambições do projeto);

- graças ao grande número de novas contribuições, através de desenvolvedores atraídos para o projeto, o código fonte sofreu uma limpeza rápida para oferecer uma base melhor para o futuro desenvolvimento do LibreOffice;

- o instalador do Windows, que atinge a maior e mais diversificada base de usuários, foi integrado numa única compilação contendo todos os idiomas, reduzindo, assim, o tamanho do arquivo de 75 para 11GB, tornando mais fácil disponibilizar novas versões mais rapidamente e reduzindo a pegada de carbono de toda a infraestrutura.

Caolan McNamara da RedHat, um dos líderes da comunidade de desenvolvedores, disse: "Estamos animados: é nossa primeira versão estável, e portanto estamos ansiosos pelo retorno dos usuários, que será integrado tão logo seja possível, dentro do código, com as primeiras melhorias sendo liberadas em Fevereiro. A partir de Março, migraremos para uma agenda de versões baseada em tempo real, previsível transparente e pública, de acordo com o desejo do Comitê Gestor de Engenharia e com as solicitações dos usuários". O roteiro de desenvolvimento do LibreOffice está disponível em:http://wiki.documentfoundation.org/ReleasePlan.

O LibreOffice 3.3 traz várias funcionalidades exclusivas. As 10 mais populares entre os membros da comunidade são, não necessariamente nessa ordem: a capacidade de importar e manipular arquivos SVG; Facilidade para formatar páginas de título e a paginação no Writer; Uma ferramenta de navegação mais útil para o Writer; ergonomia melhorada no Calc para o gerenciamento de planilhas e células; e filtros de importação para documentos do Microsoft Works e do Lotus Word Pro. Além disso, várias ótimas extensões estão agora incorporadas, oferecendo importação de arquivos PDF, um painel de apresentação de slides, um assistente de relatório melhorado e muito mais. Uma lista mais completa e detalhada de todas as novas funcionalidades oferecidas pelo LibreOffice 3.3 está disponível na seguinte página da internet:http://www.libreoffice.org/download/new-features-and-fixes/.

O LibreOffice 3.3 também oferece todas as novas funcionalidades do OpenOffice.org 3.3, tais como manipulação de novas propriedades personalizadas; incorporação de fontes PDF padrão em documentos PDF; nova fonte Liberation Narrow; proteção melhorada em documentos do Writer e do Calc; dígitos decimais automáticos para o formato "Geral" no Calc; 1 milhão de linhas em uma planilha; novas opções para a importação de arquivos CSV no Calc; inserção de objetos nas planilhas; rótulos hierárquicos para o eixo de rótulos nos gráficos; manipulação do layout dos slides melhorado no Impress; uma nova interface de impressão fácil de usar; mais opções para alteração de capitalização; e abas coloridas para as planilhas no Calc. Muitas dessas novas funcionalidades foram contribuições de membros da equipe do LibreOffice anteriores à formação da TDF.

Os desenvolvedores do LibreOffice se encontrarão na FOSDEM, em Bruxelas, em 5 e 6 de fevereiro, e apresentarão seus trabalhos em um workshop de um dia, em 6 de fevereiro, com palestras e seções de desenvolvimento de código coordenadas por vários membros do projeto.
O site da TDF está em http://documentfoundation.org. O site do LibreOffice está em http://pt-br.libreoffice.org/, onde a página de download foi redesenhada pela comunidade para ser mais amigável.
Sobre a The Document Foundation

A TDF tem a missão de facilitar a evolução da Comunidade do OOo em uma organização nova, aberta, independente, e meritocrática nos próximos meses. Uma Fundação Independente é um reflexo melhor dos valores dos nossos contribuidores, usuários e apoiadores, e permitirá uma comunidade mais efetiva, eficiente e transparente. A TDF protegerá os investimentos já feitos através do aproveitamento das conquistas da primeira década, incentivará a larga participação dentro da comunidade, e coordenará as atividades na comunidade.
Contato com a TDF no Brasil

Olivier Hallot (Brasil)
Celular: +55 21 88228812 - E-mail: olivier.hallot@documentfoundation.org

2 bilhões usam a internet no mundo

O número de usuários de internet no mundo alcançou os 2 bilhões de pessoas, anunciou ontem o chefe da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadun Touré. O número de assinaturas de telefones celulares também alcançou um número marco de 5 bilhões, segundo Touré. "No início do ano 2000, havia apenas 500 milhões de assinantes de telefones celulares e 250 milhões de usuários de internet", explicou. "No início de 2011, os assinantes da telefonia móvel eram mais de 5 bilhões, enquanto os usuários de internet superavam ligeiramente os 2 bilhões", acrescentou.

Um especialista da UIT explicou que os dados para telefones celulares são aferidos de acordo com o número de assinaturas. Os últimos números divulgados pelo instituto mostram que o número estimado de usuários da internet chegou a 2,08 bilhões no fim de 2010, contra 1,86 bilhão um ano antes.

Já o número estimado de assinaturas de celular em todo o mundo alcançou 5,28 bilhões no mesmo período, contra 4,66 bilhões em 2009.

"A enorme alta da telefonia móvel está se desacelerando, e estamos chegando ao fim da era do crescimento de dois dígitos do setor", afirmou Susan Teltscher, do UIT. Com a população mundial chegando aos 6,8 bilhões, a relação é de quase uma pessoa em cada três conectada à rede mundial de computadores.

Deste total, 57% dos usuários estão nos países em desenvolvimento, três anos depois de um relatório do UIT indicando que a internet havia dominado estas nações. A quantidade de assinaturas de banda larga fixa no mundo passou a marca de meio bilhão pela primeira vez em 2010, alcançando 555 milhões, enquanto o número de assinaturas de banda larga móvel chegaram a 940 milhões.



Fonte:
Diário do Nordeste
Editoria: Negócios
Data: 27/01/11

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