Acompanho há algum tempo as publicações que trazem idéias de negócios do ramo de tecnologia. As opções que listo abaixo sempre estão entre as citadas, ou seja, são fortes as possibilidades de que você se dê bem, caso resolva levar uma delas adiante.
O monitoramento de marcas é usado pelas empresas como um termômetro de como ela é vista na internet. A grosso modo, trata-se de acompanhar o que estão falando sobre a empresa e seus produtos no Twitter, Facebook, Orkut e outras redes sociais, além de sugerir e desenvolver ações que possam reverter situações ruins. Se você não quiser desenvolver algo do zero, alguns sites da internet oferecem serviços que ajudam no trabalho de monitoramento.
Já o relacionamento com clientes via redes sociais consiste em atualizar constantemente os perfis, publicar novidades, postar tuites e interagir com os usuários das redes de forma a criar um verdadeiro clima de amizade entre empresa e clientes. Não é difícil, basta um pouco de empatia, criatividade e bom senso.
4- Suporte técnico para notebooks/netbooks/tablets: As vendas de notebooks e netbooks crescem diariamente, além dos tablets que estão chegando agora com tudo. Imagine quando começarem a dar problemas; é bom que haja quem possa oferecer assistência. Apesar de parecer igual, existem algumas particularidades entre a manutenção de desktops e notebooks; mas de qualquer forma, um serviço especializado chama mais atenção e cativa o público.
Oferecer um serviço personalizado de assistência ao consumidor desses produtos pode trazer um bom retorno. Ter conhecimento para identificar e corrigir defeitos e falhas é essencial, e na área de hardware só ler tutoriais não adianta, tem que colocar a mão na massa.
3- Digitalização de documentos: O papel está sendo substituido aos poucos, mas até ele ser completamente trocado pelos documentos digitais ainda vai levar algum tempo. Enquanto isso, as empresas acumulam pilhas de papeis em armários, e que muitas vezes nem são mais consultados. E como podemos ganhar dinheiro com isso? Oferecendo o serviço de digitalização de documentos, transformando pilhas de papéis em CDs ou DVDs.
O problema é que por enquanto, documentos digitais ainda não possuem valor legal, ou seja, não podem ser usados como prova num processo judicial, por exemplo. Caso você não possa oferecer o serviço de armazenamento dos documentos digitalizados, você pode sugerir digitalizar o material que está indo para descarte (aqueles que já não precisam mais ser guardados na empresa).
O que você precisa é de uma equipe pequena (porém especializada), com alguns scanners de qualidade e computadores potentes. Reúna as várias pilhas de processos de um advogado de forma organizada num CD, e veja como ele vai ficar feliz. Uma empresa com várias filiais pelo Brasil ganharia tempo se os documentos estivessem digitalizados e disponíveis para consulta online. Sim, a digitalização de documentos também combina com a intranet da empresa, ou mesmo com a web.
2- Smartphones chegaram para ficar: Existem milhares de smartphones e celulares circulando por aí, e a tendência é haver cada vez mais deles. As plafatormas são muitas: Android, iPhone, BlackBerry, Symbian… E outras devem surgir com o tempo. Logo, desenvolver aplicações para esses dispositivos é uma atividade com vasto mercado potencial, já que possibilita às empresas romper barreiras físicas e geográficas.
Medicina, advocacia, telefonia, educação, administração e gestão de negócios, agropecuaria… praticamente todas as áreas ainda carecem de aplicações móveis. Caso não seja viável criar algo novo, então é possível portar uma solução já existente (ou integrá-la) ao smartphone. Jogos muita gente já faz, mas quando falamos de aplicações voltadas ao ambiente corporativo, então temos um grande número de empresas que ainda não perceberam os benefícios das aplicações móveis. Se você já é empregado numa empresa qualquer, é provável que ela ainda não tenha nenhum sistema relacionado a dispositivos móveis.
A parte chata menos legal é que será necessário aprender sobre programação e banco de dados, dentre outras coisas. Se você tem facilidade com lógica e matemática, sorria: Existem bons cursos de programação para as plataformas mais populares, e se você não quiser quebrar a cabeça com Java, Object-C e outras, pode desenvolver algo com uma linguagem mais “light”, como PHP e disponibilizar a aplicação para acesso via web. O Google está cheio de links de tutoriais para você começar a sentir o gostinho da coisa. Depois de fazer os primeiros exemplos, você pode ir disponibilizando na internet, colhendo opiniões e conquistando usuários.
Recomenda-se que você tenha uma boa câmera e um computador (potente) para poder editar vídeos. Aprenda a usar um software editor de vídeos (o Adobe Premiere, por exemplo) pois isso possibilitará fazer cortes, montagens, adicionar textos e melhorar a qualidade do resultado final. Dependendo do que você fizer será necessário ter um estúdio, mas caso não tenha dinheiro, também é possível quebrar um galho alugando algum estúdio fotográfico.
Considerações finais
Seja qual for a sua atividade, outra dica interessante é prestar atenção nas micro e pequenas empresas, pois a maioria das soluções visa as grandes corporações. Quando esses produtos chegam às pequenas empresas, geralmente possuem diversas funcionalidades desnecessárias, que só aumentam o preço do produto ou serviço. Uma solução eficaz de baixo custo pode ser mais atraente para esse público alvo.
Caso você resolva ser seu próprio patrão, procure alguma instituição que possa lhe dar suporte sobre como montar o seu negócio. O Sebrae é uma excelente alternativa, que acompanha o empreendedor desde o planejamento do negócio, até a captação de recursos. Uma das principais causas pela qual um novo negócio não dura muito tempo é a falta de capacitação por parte do administrador. Prepare-se, e garanta que seu projeto será bem conduzido rumo ao sucesso.