Nos últimos dias, os jornais brasileiros noticiaram inúmeros ataques virtuais promovidos a sites de governos e empresas públicas. As notícias mostraram o contrapoder dos crackers, que invadem e saqueiam dados na internet. Os invasores afirmam protestar contra o que consideram acúmulo ou uso indevido de poder no ciberespaço. Dizem que se divertem com isso enquanto o mundo se preocupa com o prejuízo que podem causar a pessoas e instituições.
Em Fortaleza, desde 2005 estamos vigilantes a essa questão, através de diversas ações desenvolvidas no âmbito da Tecnologia da Informação (TI). Ao assumir o governo, encontramos poucos e sucateados computadores, sistemas caros e obsoletos, além de redes lentas.
Para mudar esse quadro e modernizar a Prefeitura de Fortaleza, foi necessário um Plano Diretor de Tecnologia da Informação - hoje amplamente disponível e aberto na internet -, construído com universidades, empresas e comunidades de TI. Desde então, já instalamos mais de sete mil computadores, parte destes em cerca de 240 laboratórios de informática nas escolas da rede pública, hoje o maior parque municipal de software livre no País.
Atualmente, também somos a capital que mais colabora com o Portal do Software Público através da criação e do uso de sistemas gratuitos de gestão de protocolo administrativo, de fiscalização, alvarás e licenças, nota fiscal eletrônica e outros. Iniciativas que estão assegurando aos cidadãos o direito ao atendimento ágil e seguro em diversas situações, como na marcação e no acompanhamento de consultas nas unidades de saúde, na informatização das escolas e nos cadastros sociais.
Essas são apenas algumas das iniciativas em TI realizadas pelo nosso governo e que estão constantemente sendo aperfeiçoadas. Com a nossa política de TI, agregada à criação do Polo de Tecnologia de Fortaleza – já regulamentado por lei – vamos continuar trabalhando para uma democratização radical da informática, da
comunicação e do acesso às novas tecnologias.